“Sem carne, só croissant de presunto e queijo”
Em muitos momentos desde que resolvi parar de comer carne tenho me sentido o urso polar do desenho do Picolino. Não só pelos dilemas óbvios que um novo hábito (cultivado durante anos como natural) causam, mas principalmente pela dificuldade em encontrar possibilidades gastronômicas que não levem carne na receita. “Não minha senhora, não pode ter presunto. Presunto também é carne”. O fato é que em qualquer restaurante, padaria ou lanchonete dessa cidade existe uma tentativa (nem sempre intencional ou consciente) de te empurrar carne goela abaixo. Da salada de rúcula que resolveram colocar bacon para “dar um sabor” até o purê de batatas que leva frango desfiado para “dar consistência”, o desafio de viver sem carne comendo fora de casa, pelo menos em Chapecó, é uma maratona diária. Mas tudo bem. Vamos em frente porque, nessa horas, vale aquela máxima: “se fosse fácil, não era pra gente!”
Minha vida sem carne 
Ainda tem os itens ocultos como o caldo de galinha, ‘MAS É SÓ CALDO’. Não. Tem galinha de verdade, sim. Morar no interior, comer fora e ser vegetariano é realmente um grande desafio, mas somos superiores e conseguimos 🙂 Força de vontade é fundamental e não dá pra esquecer que ‘não comer carne’ não é apenas ‘não comer carne’. Preparar a própria comida pode ser uma alternativa.
Uma dica, por incrível que pareça, o restaurante NONO ANTÔNIO tem um bufet de saladas que é único nessa cidade. Além do fato de boa parte das saladas ser cultivada por eles em sua fazenda, o preparo é bem cuidadoso. Saldas extremamente saborosas. Recomendo.
Sim, além disso eles sempre tem uma deliciosa polenta e outras opções sem carne 😉